Premiados
ELENCO DOS PREMIADOS
Menção Honrosa – Curta
Lora (BR/PT), de Mariana Moraga
Menção Honrosa – Curta
O Babado da Toinha (BR), de Sérgio Bloch
Prémio Melhor Curta
Nzila Ngola (ANG), de António Pedro e coletivo
Comentário do Júri: “A curta-metragem evidencia a dura realidade do quotidiano de Luanda. Nzila Ngola retrata a fome, a miséria, a ausência de saneamento, o desemprego e a violência da Rua, mas através da partilha de vida de cada um dos personagens chega-nos também uma mensagem de esperança numa vida melhor.”
Menção Honrosa Documentário
Se o Mar Deixar (PT), de Luís Alves de Matos
Menção Honrosa Documentário
Sementes: Mulheres Pretas no Poder (BR), de Éthel Oliveira e Júlia Mariano
Prémio Melhor Documentário
Espero Que Esta Te Encontre e Que Estejas Bem (BR), de Natara Ney
Comentário do Júri: “Dotado de um excelente roteiro, o documentário é de grande riqueza visual, pautada em uma narrativa preciosa que vai criando conexões com outros assuntos, como o tempo e a memória. Poético e bem construído.”
Prémio Melhor Ator
Alfred Enoch
filme Medida Provisória (BR)
Comentário do Júri: “Pela interpretação de uma personagem que, ao longo da narrativa, debate-se com as suas próprias dúvidas e ambiguidades.”
Prémio Melhor Atriz
Dira Paes
filme Pureza (BR)
Comentário do Júri: “Pela forma como nos transmite o percurso de consciencialização de uma mulher que, a partir da preocupação com o destino do seu filho, torna-se um elemento essencial na denúncia de uma chaga social.”
Prémio Melhor Realizador
Lázaro Ramos
filme Medida Provisória (BR)
Comentário do Júri: “Pelo modo como, através de uma metáfora, apresenta-nos a extrema complexidade do racismo que ainda reina em tantas das sociedades atuais.”
Menção Honrosa Longa-Metragem de Ficção
Curral (BR), de Marcelo Brennand
Comentário do Júri: ”Pelo modo eficaz como denuncia a corrupção em torno de atos eleitorais, que, servindo-se da pobreza das populações, põe em causa a própria legitimidade da democracia.”
Prémio Melhor Longa-Metragem de Ficção
Pureza (BR), de Renato Barbieri
Comentário do Júri: “Pelo modo exemplar como a forma narrativa serve um argumento que desvenda um dos grandes problemas atuais, a manutenção de redes de trabalho escravo.”