Porto 2022

O FESTin chega ao Porto para a sua segunda Itinerância, desta vez com o tema Ciclo Amazónia, em parceria com a Universidade do Porto, a Universidade Nilton Lins, o Instituto Amigos da Amazónia (iAMA) e a Fundação Amazónia Sustentável (FAS).Três documentários brasileiros sobre a Amazónia, seus povos originários e questões relacionadas a sua preservação serão exibidos na Casa Comum, espaço cultural da Universidade do Porto.

PROGRAMAÇÃO

Dia 12 dezembro, segunda-feira, 18h | SOU MODERNO, SOU ÍNDIO, Brasil, 2021, 106 min., Documentário, M6 | Antestreia Portugal | Leg. EN

Dia 13 dezembro, terça-feira, 18h | EU NATIVO, Brasil, 2022, 71 min., Documentário, M6 | Antestreia Portugal | Leg. EN

Dia 14 dezembro, quarta-feira, 18h | MATA, Brasil, 2020, 80 min., Documentário, M6 | Antestreia Portugal | Sem Leg.

SÍTIO

Universidade do Porto – Praça Gomes Teixeira, SN, Porto
Tel: 220 408 000
Ingresso: Gratuito, por ordem de chegada
Sala Multiuso: 60 lugares

FILMES

Eu Nativo

Brasil, 2022, 71 min., Documentário, M6 

Dia 13 dezembro, terça-feira | 18h | Casa Comum do Porto | Antestreia Portugal |  Leg. EN 

Realização e Argumento: Ulisses Rocha | Produção: U R P Filmes | Com: Caciques Kayapó, Potiguara, Fulni-ô, Tabajara e Pankararu.

Sinopse: O documentário mostra aspectos da vida indígena das tribos Kayapó, Potiguara, Tabajara, Fulni-ô e Pankararu, localizadas no norte e nordeste do Brasil. O filme traz imagens deslumbrantes das belezas naturais que cercam as aldeias onde vivem as etnias e depoimentos surpreendentes sobre como os indígenas sofrem com o preconceito racial e a discriminação por parte da sociedade não indígena. O filme apresenta uma reflexão sensível sobre indivíduos nativos, que raramente têm a oportunidade de falar sobre suas emoções e tristezas.

Biografia do Realizador: Ulisses Rocha é realizador brasileiro e ex-repórter, com passagem por diversos canais de televisão no Brasil. Em 2013 produziu e realizou o documentário “Mães Solteiras”, selecionado pelo Golden Tree International Documentary Festival, em Frankfurt, e em 2021, “Sertão”. “Eu Nativo” é o terceiro filme de sua carreira, mas já produziu e dirigiu diversos documentários para TV. 

Prémios: Melhor Documentário no Hobnobben Film Festival 2022, EUA, e no Andromeda Film Festival 2022, Turquia.

Trailer: https://youtu.be/NbkxnGHEBEk 

Mata

Brasil, 2020, 80 min., Documentário, M6 

Dia 14 dezembro, quarta-feira | 18h | Casa Comum do Porto | Antestreia Portugal | Sem Leg. 

Realização e Argumento: Ingrid Fadnes, Fabio Nascimento | Produção: Boituí Cinema | Com: Etevaldo Pereira, Rodrigo Mãdy, Walter de Paula Lima, Ivonete Gonçalves.

Sinopse: Diante do avanço das plantações de eucalipto, um agricultor e uma comunidade indígena se posicionam como resistência e revelam o impacto da monocultura no meio ambiente, em contraste aos modos de vida tradicionais. O inimigo também pode ser verde.

Biografia dos Realizadores: Ingrid Fadnes é jornalista e pesquisadora. Por mais de uma década trabalhou na América Central e no Brasil com questões sociais e políticas relacionadas aos movimentos indígenas e rurais. “Mata” foi sua primeira longa-metragem. Fábio Nascimiento é fotógrafo e documentarista que trabalhou para National Geographic, Greenpeace, Médicos Sem Fronteiras, The New York Times, produzindo histórias sobre pessoas, natureza e ciência. Estudou jornalismo e depois Teoria do Cinema na Sorbonne Nouvelle, com mestrado em documentário em Paris VIII, França.

Prémios: Melhor Longa-metragem pelo Público na 10ª Mostra Ecofalante 2021, Brasil; Melhor Filme da Competição Internacional no Seoul International Eco Film Festival 2021, Coréia do Sul; Melhor Filme de Herança Latino-Americana no Chicago Indie International Film Festival, EUA; Melhor Filme no Ecozine Film Festival 2021, Espanha.

Trailer: https://vimeo.com/483680688 

Sou Moderno, Sou Índio

Brasil, 2021, 106 min., Documentário, M6 

Dia 12 dezembro, segunda-feira | 18h | Casa Comum do Porto | Antestreia Portugal | Leg. EN 

Realização: Carlos Eduardo Magalhães | Argumento: Renata Tupinambá, Inês Figueiró | Produção: Lente Viva Filmes | Com: Ailton Krenak, Sonia Guajajara, Joenia Wapichana, João Paulo Dsana, Kissibi Tukano, Carla Fer Tukano, Ovídio Tukano, entre outros.

Sinopse: A identidade indígena, sua autenticidade em discussão, os personagens que compõem a trama dramática são altamente ligados à tecnologia, participantes ativos das mais diversas formas do cotidiano urbano, ao mesmo tempo em que estão intimamente ligados a seus povos e sua cultura. O índio autêntico pode ser aquele novo que busca sua ancestralidade, ou os míticos que habitam as aldeias, que sabem preservar o meio ambiente, são sábios e poderosos em suas crenças. O foco está na riqueza cultural desses grupos e, sobretudo, em outra forma de atuação na sociedade. Nossos personagens são homens e mulheres ativos na sociedade contemporánea.

Biografia do Realizador: Em 2012 fez sua estreia no cinema com o filme musical “Palavra Cantada” em 3D. Em 2018, recebeu o prémio Rigoberta Menchú no 28º Festival Présence Autochtone Montreal, Canadá, com o filme “Ara Pyau – Primavera Guaraní”. Assessora projetos no Brasil e na América Latina com destaque para o BoliviaLab desde 2015. É sócio-fundador da Laranjeiras Produções. 

Prémios: Prémio Especial do Júri para a Categoria Jallalla no 16º Festival de Cinema Nativo Arica 2021, Chile; Melhor Filme no 10º Latino and Native American Film Festival 2022, EUA.

Trailer: https://youtu.be/3nwDduS2dpM