Tomás Gutiérrez Alea, conhecido para muitos como Titón, foi uma das personalidades mais importantes da cinematografia de uma Cuba pós-revolução. Contando com mais de 20 metragens, divididas por entre a ficção e o documental, o cineasta abordou a crise identitária vivida por uma América rendida à globalização, assim como os inúmeros problemas oriundos do neocolonialismo.
O FESTin, em colaboração com a Lisboa Capital Ibero-americana de Cultura e o Instituto Cervantes, apresenta uma mostra do legado de Títon.
Na sexta-feira, deu inicio a mostra com o documentário-tributo concebido pela sua mulher Mirta Ibarra, «Titón: de La Habana a Guantanamera». Nos dias 6, 7 e 8, às 18h30, três obras que integram a retropetiva serão projetados no auditório do Instituto Cervantes.