Niterói 2021

De 11 a 29 de março, de 2021 o FESTin ON Niterói estabelece uma ponte entre a produção audiovisual desta cidade fluminense, no estado do Rio de Janeiro, e a produção de outros países integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).  

O FESTin ON é uma “itinerância online” e inédita em Niterói do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, evento internacional realizado anualmente em Portugal e em outros países, cujo objetivo é fomentar a interculturalidade, a inclusão social e o intercâmbio cultural entre os países de língua portuguesa através do ambiente de festival, comprometendo-se com a divulgação das diferentes culturas e práticas de respeito à diversidade presentes nestes países.

A Casa da Gente, produtora de Niterói, realiza esta iniciativa em parceria com o FESTin, com o objetivo de proporcionar um intercâmbio entre Niterói e países de língua portuguesa através da disponibilização online e gratuita de 14 curtas-metragens e 4 longas-metragens destes países – dentre os quais obras de realizadores de Niterói –, além da realização de três debates online entre realizadores. Três filmes terão recurso de acessibilidade comunicacional (tradução em LIBRAS ou Legendagem para Surdos e Ensurdecidos).

Através da plataforma streaming https://festinon.com, o público brasileiro, em especial o do estado do RJ, terá acesso a títulos nunca ou raramente exibidos no Brasil, que retratam a diversidade e riqueza cultural dos países de língua portuguesa, com especial destaque para a produção dos países africanos. Paralelamente, o público dos demais países da CPLP poderá assistir aos filmes dos realizadores de Niterói, cidade que nos últimos anos tem estabelecido uma rede de fomento e de difusão do audiovisual, apostando em talentos e empresas locais. A cidade sedia também uma das principais faculdades de cinema do país, de onde já despontaram realizadores de projeção internacional.

Dentre tantos talentos de Niterói, selecionamos quatro que tem se destacado em suas recentes trajetórias: Ivan de Angelis, cuja curta “Abismo” recebeu diversos prémios, e que é um dos organizadores do Cine Solar do Jambeiro; Marina Pessanha, que recentemente lançou o comentado documentário “Tokio Mao”, sobre um professor japonês de karatê que viveu em Niterói e lutou na 2ª Grande Guerra; Rosa Miranda, pesquisadora e realizadora de diversas curtas sobe resistência do povo negro, dentre os quais “Privilégios”; e Éthel Oliveira, realizadora de “Arremate”, e que recém-lançou o documentário “Sementes: mulheres pretas no poder”, sobre o cotidiano de mulheres negras na política.


PROGRAMAÇÃO

Os filmes selecionados para o FESTin ON Niterói estarão disponíveis para visionamento na plataforma streaming https://festinon.com, mediante cadastro do usuário. A visualização estará liberada nos períodos abaixo informados, para os nove países de língua portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e Timor-Leste.

LONGAS

11 a 14 de março – Os Dois Irmãos | Cabo Verde / Portugal, 2018, Ficção de Francisco Manso

18 a 21 de marçoOs Últimos Dias | Portugal, 2020, Doc. de Cristina Ferreira Gomes

22 a 25 de marçoEntre a Porta e a Rua | Brasil, 2019, Doc. de Rafael Figueiredo 

26 a 29 de marçoTokio Mao – O Último Kamikaze | Brasil, 2019, Doc. de Marina Pessanha

CURTAS

11 a 29 de março

  • Abismo | Brasil, 2018, Ficção de Ivan de Angelis
  • A Gravidez é Nossa | Moçambique, 2019, Doc. de David Aguacheiro e Tina Krüger
  • A Margem | Portugal / Brasil, 2019, Ficção de Rodrigo Tavares
  • Arremate | Brasil, 2018, Doc. de Éthel Oliveira
  • Fim | Moçambique, 2018, Doc. de Lara de Sousa
  • Hora di Bai – Hora de Partida | Cabo Verde, 2018, Doc. de Samira Vera-Cruz
  • Lágrimas nas Ondas di Mar | Cabo Verde, 2019, Docuficção de Julio Silva  
  • Mina Kiá | São Tomé e Príncipe, 2018, Ficção de Katya Aragão
  • O Mambo | Angola, 2018, Ficção de Nuno Barreto
  • Percursos | Angola, 2018, Doc. de Mauro Pereira
  • Pela Minha Terra (Pá Nha Tera) | Guiné-Bissau, 2018, Doc. de Rui Manuel da Costa
  • Privilégios | Brasil, 2018, Doc. de Rosa Miranda
  • Tara Bandu | Timor-Leste, 2018, Doc. de Victor Sousa Pereira
  • Vestindo a Religião | Moçambique, 2018, Doc. de Yara Costa

FILMES COM ACESSIBILIDADE

11 a 29 de março

  • Arremate | Brasil, 2018, Doc. de Éthel Oliveira | Com LIBRAS
  • Privilégios | Brasil, 2018, Doc. de Rosa Miranda | Com LSE

26 a 29 de março

  • Tokio Mao – O Último Kamikaze | Brasil, 2019, Doc. de Marina Pessanha | Com LIBRAS

CONEXÕES FESTIN ON NITERÓI

Debates aos sábados, às 14h (BR), 16h (CV), 17h (PT), 18h (ANG), 19h (MZ)com tradução em LIBRAS

13 de marçoA diáspora africana no cinema em português, linguagens e estéticas que unem e diferenciam

Com: Ângelo Torres (São Tomé e Príncipe), Lara de Sousa (Moçambique) e Rosa Miranda (Brasil). Mediação de Gabriele Roza (Brasil).

Link de transmissão: https://youtu.be/PBzxbbdrKmY

20 de marçoRetratos dos protagonismos femininos no cinema em português 

Com: Cristina Ferreira Gomes (Portugal), Éthel Oliveira (Brasil) e Samira Vera-Cruz (Cabo Verde). Mediação de Marina Luísa Silva (Brasil).

Link de transmissão: https://youtu.be/jKahtU-YCQE

27 de marçoNarrativas para além dos idiomas: comunicação não-verbal e diálogo intercultural

Com: Ivan de Angelis (Brasil), Marina Pessanha (Brasil) e Nuno Barreto (Angola). Mediação de Sérgio Franklin Assis (Brasil).

Link de transmissão: https://youtu.be/YXUEdxuKgFs


FILMES

LONGAS

Entre a Porta e a Rua

Brasil, 2019, 52 min., Documentário, M12 | Realizador: Rafael Figueiredo Disponível de 22 a 25 de março

Com: Antônio Rocha da Silva (Rocha), Francisco Bezerra de Gouveia (Chico), João de Deus de Macedo (Bigode), Maria Aparecida Alves de Araújo (Cida), Regino Alves (Regino), Sebastião Ferreira Barros (Bião) e mais.

Sinopse: O documentário aborda o cotidiano de migrantes nordestinos, porteiros de edifícios em Copacabana, no Rio de Janeiro. Através de diferentes gerações e relações de parentesco e amizade, o filme recorta universos particulares, revelando configurações únicas do trabalhador brasileiro, ao mesmo tempo em que expõe e contrapõe mudanças sociais e políticas. Entre a Porta e a Rua foi o vencedor do Brasil do DOCTV CPLP III.

Biografia do Realizador: Rafael Figueiredo é diretor de TV e realizador de cinema. Realizou A peste da Janice, e Groelândia, curtas premiadas nos festivais de Gramado, Bahia, Cartagena e Huelva. Dirigiu os documentários De Volta, finalista do EMMY Awards 2014, Como ser herói, para a série A Olimpíada passou por aqui, uma coprodução Coopas/Casa de Cinema de Porto Alegre e SporTV, e #euvocêtodasnós, para o Canal Futura. 

Prémios: Projeto vencedor brasileiro do DOCTV CPLP III (2018).

Trailer: https://vimeo.com/341404074/c5bc72144f 

Os Últimos Dias

Portugal, 2020, 130 min., Documentário, M12 | Realizadora: Cristina Ferreira Gomes  Disponível de 18 a 21 de março

Sinopse: Os Últimos Dias é um documentário que, a partir de um olhar íntimo para a atividade de jornalistas independentes e para a vida das famílias que habitam um prédio de ocupação, descobre o drama diário, crescente e intenso sentido na sociedade brasileira durante os derradeiros dias da campanha para as eleições presidenciais brasileiras de 2018. 

Biografia da Realizadora: Cristina Ferreira Gomes é fundadora e diretora da produtora Mares do Sul. Está a realizar o documentário Rio de Onor, Outro Tempo. A estreia como realizadora foi com o documentário Mulheres ao Mar, com o qual recebeu o prémio Revelação no Festival Caminhos do Cinema Português, em 2002. O documentário seguinte, Carta de Chamada, recebeu menção honrosa para melhor documentário e também o prémio do público para melhor documentário no Festival Caminhos do Cinema Português de 2006. 

Prémios: Melhor Documentário (11º FESTin Lisboa – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, 2020).

Trailer: https://vimeo.com/maresdosul/osultimosdias 

Os Dois Irmãos

Cabo Verde / Portugal, 2018, 93 min., Ficção – Drama, M12 | Realizador: Francisco Manso  Disponível de 11 a 14 de março

Com: Flávio Hamilton, João Paulo Brito, Manuel Estevão, Alexandre Fonseca Soares, Raquel Monteiro, Agnelo Duarte, Dulce Sequeira, Gil Moreira, Che Gonçalves e Janeth Tavares.

Sinopse: Depois de ter recebido uma carta do pai, André, emigrante em Lisboa, vê-se obrigado a regressar a Cabo Verde para limpar a honra da família. Aí, encontra-se dividido entre a pressão do pai e da aldeia, e a amizade e ternura que sente pelo irmão, João. Adaptado do romance homónimo de Germano de Almeida, vencedor do prémio Camões.

Biografia do Realizador: Francisco Manso (Lisboa, 1949) é realizador português com uma longa carreira iniciada na década de 1970. Dentre as curtas e longas-metragens realizadas para cinema e televisão, destacam-se O Testamento do Sr. Napumoceno, e Assalto ao Santa Maria. Manso é  uma figura incontornável no panorama do cinema documental português. Neste domínio, a sua obra é marcada pelo documentário de caráter social, antropológico ou etnográfico, por um lado, e também por produções dedicadas a episódios marcantes da história recente de Portugal e a figuras, movimentos e correntes de relevo da cultura dos países de expressão portuguesa. 

Prémios: Prémio GDA Melhor Ator – Flávio Hamilton; Nomeado para Melhor Argumento Adaptado (Prémio Sophia 2020).

Trailer: https://vimeo.com/483725508 

Tokio Mao – O Último Kamikaze

Brasil, 2019, 70 min., Documentário, M12 | Realizadora: Marina Pessanha  Disponível de 26 a 29 de março, também com tradução em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais)

Com: Tokio Mao, Tokie Mao, Kazuko Mao, Kazumi Mao, Carlos Rosa, Carlos Vizeu e mais.

Sinopse: Tokio Mao – O Último Kamikaze é um documentário que conta a vida de Tokio Mao, ex-piloto kamikaze, que deveria ter morrido em uma ação de contra-ataque na ilha de Luzon, no mar das Filipinas, em novembro de 1944., mas sobreviveu. Dez anos depois do fim da Guerra, Tokio veio parar no Brasil, a trabalho como engenheiro químico e daqui nunca mais saiu. Casado com a japonesa Kazuko, pai das brasileiras Tokie e Kazumi, Tokio Mao, aos 91 anos, dá aula de karate há mais de 40 anos, em Niterói.

Biografia da Realizadora: Marina Pessanha é formada em Jornalismo e fez Mestrado em Documental Creativo pela Universidad Autonoma de Barcelona. Marina é roteirista e diretora de documentários e programas de TV. Realizou programas como Tira Onda (MultiShow) e Esquinas (Canal Brasil). No cinema, realizou filmes como Gladys, El Marco e Irmãos Grael. Marina também atua como curadora de mostras de cinema, tendo realizado as retrospectivas O Novo Cinema Pernambucano, Barbara Hammer e o Cinema Experimental Lésbico, Surrealismo e Vanguardas e SCORSESE.

Prémios: Melhor Filme (Festival Cine Esporte 2019).

Trailer: https://vimeo.com/firula/trailertokiomao 

CURTAS

Disponíveis de 11 a 29 de março

Abismo

Brasil, 2018, 15 min., Ficção – Suspense | Realizador: Ivan de Angelis

Com: Jurandir de Oliveira e Everton Lira.

Sinopse: Após quarenta anos trabalhando como porteiro de um edifício, Juvenal, por fim, se torna um prisioneiro.

Biografia do Realizador: Com formação em cinema (UNESA), história (UFRJ) e mestrando em filosofia na UFF, Ivan de Angelis atua há 18 anos como montador, diretor, roteirista e fotógrafo. Realizou curtas premiados, documentários, vídeos institucionais. Fotografou e editou programas para a TV. Seu último curta, Abismo, foi premiado em diversos festivais.

Prémios: Melhor Curta Nacional pelo Júri Especializado, Melhor Ator, Melhor Som (Cine PE 2018); Melhor Curta Nacional Independente pelo Júri Oficial (17ª MAUAL 2018); Melhor Edição e Melhor Ator (Festival de Cinema de Três Passos 2018); Melhor Curta (Curtas em 20, 2018).

A Gravidez é Nossa

Moçambique, 2019, 15 min., Documentário | Realizadores: David Aguacheiro e Tina Krüger | Leg. EN

Com: Celeste Khossa, Dinis Maculane, Hilário Jamisse Muandule, Nelson Machava, Samuel Sambo, Serafina Samuel, Stélio Tivane. 

Sinopse: A curta segue quatro homens numa comunidade rural moçambicana que vivem em fases muito diferentes da vida, desde a primeira namorada, esperando o primeiro filho, ou casado durante muitos anos. No entanto, todos eles têm uma coisa em comum: querem mudar a maneira tradicional como a contracepção, a gravidez, o cuidado das crianças e as tarefas domésticas são vistas por outros homens na sua comunidade. 

Biografia dos Realizadores: David Aguacheiro é artista plástico, realizador, fotógrafo e designer. É cofundador da empresa criativa Aguacheiro Multimédia e docente no ISArC – Instituto Superior de Artes e Cultura. Já ganhou prémios como Menção Honrosa – Museu Nacional de Arte de Moçambique (2016), 2º Prémio de Fotografia – Concurso Belas Artes do Banco de Moçambique (2016), e prémio SIMA – Social Impact Media Awards, com o filme Gold of agriculture.

Prémios: Menção Honrosa (11º FESTin Lisboa – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, 2020).

A Margem

Portugal / Brasil, 2019, 15 min., Ficção – Drama | Realizador: Rodrigo Tavares | Leg. EN

Com: Luiza Oragoso, Beto Coville.

Sinopse: Maria é uma senhora humilde que abdicou da vida pessoal em favor do irmão João, que vive em estado vegetativo devido a um acidente de infância. Sozinha e desamparada, Maria descobre que tem uma doença grave e tem que decidir como lidar com João, incapaz de sobreviver sem sua ajuda.

Biografia do Realizador: Rodrigo Tavares, ao lado de Marcelo Galvão, realizou a longa-metragem Quarta B, prémio de público na 29º Festival de São Paulo. A partir daí realizou mais 4 longas-metragens, Lado B, como fazer uma longa sem grana no Brasil, Bellini e o Demônio, Rinha e Colegas, colecionando vários prémios. Finda a parceria, passou a atuar em seus próprios projetos.

Prémios: Melhor Curta (11º FESTin Lisboa – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, 2020).

Arremate

Brasil, 2018, 25 min., Documentário | Realizadora: Éthel Oliveira 

Disponível também com tradução em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais)

Com: Érika Villeroy, Éthel Oliveira, Gabrielle de Souza e Rafael Mazza.

Sinopse: Através da confecção de roupas que vão além do gênero, tramas de afetos se constroem entre a Baixada Fluminense e a Lapa, respectivamente, região e bairro localizados no estado do Rio de Janeiro.

Biografia da Realizadora: Éthel Oliveira é documentarista, cineclubista e montadora. Estudou Ciências Sociais na Universidade Federal Fluminense, onde desenvolveu inúmeras pesquisas junto ao Laboratório do Filme Etnográfico com povos guaranis do Rio e de Mato Grosso do Sul. Por 10 anos residiu em Olinda, Pernambuco, onde foi atravessada por todo universo da cultura popular pernambucana e, junto de alguns grupos, desenvolveu projetos em torno da comunicação popular e dos direitos humanos. Seus últimos trabalhos são a curta-metragem Arremate (2017), longa-metragem Sementes, Mulheres Pretas no Poder (2020) e a Mostra Baobá de Cinemas Africanos do Recife, que terá sua segunda edição em 2021.

Fim

Moçambique, 2018, 15 min., Documentário | Realizadora: Lara de Sousa 

Com: Camilo de Sousa, Lara de Sousa.

Sinopse: Num não lugar entre Cuba e Moçambique, Lara, uma jovem cineasta, sente-se sozinha diante da morte iminente de seu pai Camilo. Da varanda imaginária sobre o Oceano Índico, Lara busca respostas que preencham os longos silêncios de seu pai e começa a traçar caminhos que a preparem para o início do fim.

Biografia da Realizadora: Lara de Sousa é moçambicana, estudou documentário na EICTV (Cuba). As curtas-metragens de Sousa têm uma estética ensaística e autorreferencial. Ela combina a sua visão política com uma linguagem poética, em busca de um “não-lugar” entre Moçambique e outras realidades. Os filmes de Lara foram selecionados para vários festivais, incluindo a Bienal de Dakar 2020. Ela foi selecionada para ColabNowNow – British Council Digital Arts Residence e recentemente selecionada para o Berlinale Talent/DocStation. Seu projeto Katalina, Kalunga, Karonga – Sea Waved Tales foi vencedor do Digital Lab Africa na categoria Arte Digital. Recentemente foi selecionada para Creative Producers Indaba, programa de desenvolvimento profissional do Realness Institute, em parceria com o EAVE, IFFR Pro e Instituto Sundance.

Prémios: Melhor Filme (Mostra de Cinema Mohamed Bamba, Brasil, 2019); Melhor Curta Internacional (Festival 3 Passos, Brasil, 2019); Melhor Curta (Festival de Cinema da Praia, Cabo Verde, 2019).

Hora di Bai – Hora de Partida

Cabo Verde, 2018, 26 min., Documentário | Realizadora: Samira Vera-Cruz

Com: Grégoria Teixeira, Leocádio Jorge Varela, Adélia Correia e Silva, Maria Bernardeth Correia e Ivanusa Pereira.

Sinopse: Será a preparação da morte um ato mórbido? Ou pragmático e realista? Serão os espíritos reais? Ou fruto da imaginação alimentada pela superstição? Um documentário de 26 minutos, Hora di Bai (Hora da Partida) leva-nos ao universo da superstição e tradições da Ilha de Santiago, Cabo Verde, na derradeira hora – a morte. Afinal, a morte é certa. A hora do Bai é incerta. 

Biografia da Realizadora: Samira Vera-Cruz é natural de Cabo Verde. Cresceu entre as cidades do Mindelo, Praia e Lisboa. Realizadora, produtora, editora e roteirista, estreou com a curta-metragem Buska Santu em 2016. Completou o curso de Film Studies e o minor de Global Communications na Universidade Americana de Paris, em 2013. Iniciou a sua vida profissional como jornalista na Agência Cabo-verdiana de Imagens (ACI). Em 2014, trabalhou na produtora audiovisual Muxima Filmes, em Luanda, Angola. De regresso a Cabo Verde, foi produtora executiva na Kriolscope, onde realizou o seu primeiro filme, Buska Santu. Em 2016, criou a sua própria produtora Parallax Produções, com a qual realizou sua primeira longa-metragem, Sukuru (2017) e a curta Hora di Bai. Em 2020 tornou-se coordenadora da Rede de Cinema e Audiovisual PALOP-TL.

Lágrimas nas Ondas di Mar

Cabo Verde, 2019, 16 min., Docuficção | Realizador: Julio Silva  

Com: Rank Gonçalves, Kelton Jorge, Jair Estevão, José Betencurt, Agatê Graça , Lutchinha Santos, Ashley Molkens, Eva Figueiredo e outros.

Sinopse: Numa das aldeias piscatórias de Cabo Verde, as famílias vivem a enfrentar a incerteza do regresso de cada pescador. A dor de um não regresso está sempre presente na mente de cada mãe e de cada pai. A fé e a necessidade de sobrevivência fazem os pescadores enfrentarem diariamente o mar e os ventos.  

Biografia do Realizador: Julio Silva é um realizador moçambicano que transporta os seus contos para o cinema. Tem no seu currículo 12 filmes de histórias rurais realizados em Moçambique. Já ganhou 4 prémios de cinema em festivais e mostras dos países da CPLP.

Mina Kiá

São Tomé e Príncipe, 2018, 20 min., Ficção – Drama | Realizadora: Katya Aragão

Com: Ana Pinheiro, Ely Patrícia, Marilene Mandinga, Jó do Mocho e Djamila Costa.

Sinopse: Tónia é uma menina extrovertida, sensível e alegre que sonha ser jornalista. A sua vida muda quando a mãe a envia para a casa dos tios na cidade, onde passa a sofrer maus tratos.

Biografia da Realizadora: Katya Aragão nasceu em São Tomé e Príncipe. É jornalista de profissão, curiosa por natureza e produtora por paixão. Gosta de aprender sobre tudo o que a rodeia, é uma leitora-em-série, acredita no poder dos sonhos e das grandes ideias. Estreou-se como realizadora com a curta-metragem Mina Kiá. É editora-chefe do STPDigital.net, organizadora do TEDxSãoTomé, ativista na ONG Galo Cantá, da qual foi fundadora e presidente. Licenciou-se em Ciências da Comunicação e Cultura – Comunicação e Jornalismo pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa, Portugal). 

O Mambo

Angola, 2018, 24 min., Ficção – Ação | Realizador: Nuno Barreto 

Com: Edson João, José Cahilana, Domingos Dondo, Gabriel Cambinda, Marta Coliengue, Pedro Cambinda, Valdemiro António, João Cachendo.

Sinopse: mambo | s.m. Gíria utilizada em Angola. Significa algo, alguma coisa. Pode ser referido a um tema de assunto ou a um objeto (ex: temos de fazer um mambo juntos; que mambo é esse?). O Mambo é um filme de ação, comédia e mistério feito em Huilawood, Lubango, onde os seus personagens dão vida a uma insana Odisseia de voltas e contravoltas, perseguições e revelações andando atrás de uma mala, única, especial e mágica cujo conteúdo desperta a cobiça, avidez e inveja de quem a detém e de quem a persegue. O Mambo representa tudo aquilo que desperta em cada um de nós a sofreguidão pela posse de algo e a vontade desmesurada de ter.

Biografia do Realizador: Nuno Barreto fundou em 2014 a não-produtora Huilana Filmes Sem Futuro (FsF) com o objetivo de elaborar experiências cinematográficas com a comunidade artística do Lubango e, em particular, com os grupos de teatro da cidade. Desde a sua criação a FsF realizou mais de 10 curtas-metragens, 6 videoclipes e 12 sketches sátiro-humorísticos integrados no projeto Mbuanjaria. Os Filmes Sem Futuro participaram em mais de 30 festivais internacionais de cinema um pouco por todo o mundo.

Prémios: Menção Honrosa (10º FESTin Lisboa – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, 2019).

Percursos

Angola, 2018, 19 min., Documentário | Realizador: Mauro Pereira

Com: Sulangêlo Moreira, Amilton Gomes, Maria de Brito e Ercelina Afonso.

Sinopse: Um cidadão de Cabo Verde, residente em Angola. O filme tenta explorar o seu percurso desde o país de origem – onde regressa finalmente de férias – e procura entender a sua motivação para continuar emigrado em Angola.

Biografia do Realizador: Mauro Pereira nasceu em 1986 em Luanda, Angola. Aos quatro anos de idade mudou-se para Portugal, onde cresceu, estudou e iniciou a sua carreira.  Em Portugal, até 2014, trabalhou como formador na área do cinema e audiovisual, colaborou em diversos projetos europeus tendo como clientes entidades públicas e privadas. Em Angola, desde 2014, trabalha como realizador, tendo já realizado programas de TV e filmes publicitários. Em 2015, fundou a Ukuenze Filmes, uma produtora de conteúdos angolana. Em 2017 venceu o Concurso Curtas PALOP-TL/UE – 25 Anos, em representação de Angola com a curta documentário Percursos, que participou em exibições especiais e competições em vários festivais de cinema internacionais no continente Africano, Americano, Asiático e Europeu. Mauro é membro da prestigiada organização StoryHunter desde 2015, cofundador e representante para Angola da Rede Cinema e Audiovisual PALOP-TL. 

Pela Minha Terra (Pá Nha Tera)

Guiné-Bissau, 2018, 14 min., Documentário | Realizador: Rui Manuel da Costa

Com: Quintino Tchantcham e residentes da zona do parque natural marinho (João Vieira e Poilão).

Sinopse: Quintino é diretor do parque natural marinho João Vieira e Poilão, no arquipélago dos Bijagós. A sua missão é manter equilíbrio entre o homem e o meio natural, por isso é respeitado e admirado pelos restantes chefes tribais e rejeitado em parte pelos jovens. É também inimigo a abater pelos pescadores, escolados na sociedade de consumo.

Biografia do realizador: Rui Manuel da Costa (Guiné-Bissau) tem mais de 6 curtas-metragens realizados e dez peças escritas. Fundador e diretor da companhia TEATRO-LANTA, uma das mais antigas do país. Em 1991 estudou Arte Dramática, ramo de representação no Instituto Nacional das Artes da Guiné e mais tarde Gestão de Recursos Humanos. Atualmente é Diretor Artístico e Produção no Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual, Embaixador Urbano de ONU-HABITAT Guiné-Bissau.

Privilégios

Brasil, 2018, 19 min., Documentário | Realizadora: Rosa Miranda

Disponível também com LSE (Legendagem para Surdos e Ensurdecidos)

Com: Aika Cortes, Beatriz Leal, Bia Praça, Clara Chroma, Cláudio Schott Gameiro, Diego Fernandes, Felipe Pinto, Gustavo Rodrigues, Léo Arrighi, Lucas Calvet, Matheus Machado, Mayara Coelho, Mayane Coelho, Milena Santiago, Tailan Coelho, Wladimir Lênin Oliveira.

Sinopse: O documentário Privilégios foi realizado durante as ocupações do Instituto de Artes e Comunicação da Universidade Federal Fluminense em 2016, porém finalizado em 2018. O filme questiona sobre os privilégios que se tem nessa sociedade, a partir de uma chamada pública nas ruas e redes sociais, seu objetivo é fazer uma chamada para reflexão sobre o tema que abrange as relações vinculadas às dinâmicas de gênero, raça e classe social. O documentário também questiona a política de ação afirmativa de cotas raciais e sociais.

Biografia da Realizadora: Rosa Miranda é guionista, pesquisadora e realizadora. Formou-se em licenciatura em Cinema & Audiovisual pela UFF, sendo a primeira mulher negra no Brasil a conquistar este feito. Mestranda do Programa de pós-graduação em Cinema e Vídeo pela UFF, onde pesquisa Cinema Negro Feminino Brasileiro. Escreveu e realizou mais de 20 produções em curta-metragem. Criadora do Coletivo Kbça D’ Nêga, com produções voltadas para a resistência do povo negro. Participa da curadoria de diversos festivais no Brasil. Foi premiada no Festival EngeCine 2018 com Melhor Documentário por seu filme Lua. Ministrou oficinas de cinema em diversas escolas e palestras no Brasil e na Europa.

Tara Bandu

Timor-Leste, 2018, 26 min., Documentário | Realizador: Victor Sousa Pereira

Sinopse: Retrato de uma prática tradicional das comunidades timorenses, uma lei cultural herdada pelos antecessores para mediação de conflitos entre a legislação religiosa, tradicional e democrática moderna. Através da cerimônia Tara Bandu, diminuem-se conflitos que decorrem com frequência no seio da comunidade

Biografia do Realizador: O realizador e produtor independente de documentários, Victor de Sousa Pereira, é natural de Timor e há quase 20 anos trabalha como artista, pintor, cineasta e produtor. Expôs suas obras em mostras no país e no estrangeiro, e realizou dezenas de curtas. Vive na aldeia de Fatulia, distrito de Venilale, nas terras altas do país, com a sua família. Timor-Leste é a primeira nação a nascer no novo milénio, embora pequena, tem 13 distritos, cada qual com cultura e dialetos distintos.

Vestindo a Religião

Moçambique, 2018, 13 min., Documentário | Realizadora: Yara Costa

Sinopse: O Islamismo chegou à Ilha de Moçambique no século VIII. Desde então, a religião e a cultura macua local se fundiram em um “islamismo africano”. Vestindo a Religião é um breve retrato da jovem Karen em sua Ilha e a expressão de uma nova religiosidade.

Biografia da Realizadora: Yara é uma jovem realizadora moçambicana. Suas histórias tem a questão da Identidade como centro. Através do cinema quer expressar os seus próprios questionamentos sobre a situação atual de Moçambique e do resto do continente africano e partilhar a sua visão do mundo. O seu primeiro filme Porquê aqui? História de Chineses em África tratava da imigração chinesa no continente africano através da história pessoal de imigrantes chineses em 3 países africanos. Em 2014 depois de viver no Haiti, realizou The Crossing, filme selecionado pela rede de televisão Aljazeera sobre a tensão entre o Haiti e a República Dominicana contada através da história de um jovem haitiano que todos os dias atravessa a fronteira para ir estudar na República Dominicana. A curta Vestindo a Religião deu origem à longa documentário, Entre Eu e Deus, que retrata Karen, uma jovem muçulmana da Ilha de Moçambique e a sua opção por um caminho visto como mais radical do Islão.


CONEXÕES FESTIN ON NITERÓI

Aos sábados, às 14h (BR), 16h (CV), 17h (PT), 18h (ANG), 19h (MZ) – Com tradução em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais)

Em https://festinon.com ou no canal www.youtube.com/FESTinItinerante

13 de março

A diáspora africana no cinema em português, linguagens e estéticas que unem e diferenciam

Uma conversa livre sobre o conceito de diáspora e sobre os pontos de convergência e divergência entre os trabalhos dos participantes.

Link de transmissão: https://youtu.be/PBzxbbdrKmY

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Ângelo Torres (São Tomé e Príncipe) é ator são-tomense nascido na Guiné Equatorial e residente em Portugal. Estudou na Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espetáculo, “Chapitô” Lisboa e atuou em dezenas de novelas, filmes e espetáculos teatrais em Portugal e em coproduções com outros países, como nos filmes “Ilha dos Escravos” (BR/CV/ES/PT) de Francisco Manso, e “O Espinho da Rosa” (PT/GW) de Filipe Henriques. Foi premiado por diversas ocasiões, como pelo 18º Festival Caminhos do Cinema Português e pela Screen Actors GDA Foundation por sua atuação em “Estrada de Palha” (PT/FI) de Rodrigo Areias. Realizou a curta “Angelo e Galissa – A primeira viagem do rapaz” (2008), em que conta junto com Galissa, mestre de Korá e um dos raros especialistas em Portugal da Cultura Mandinga, uma série de histórias africanas.

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Lara de Sousa (Moçambique) estudou documentário na EICTV (Cuba). As curtas-metragens de Sousa têm uma estética ensaística e autorreferencial. Ela combina a sua visão política com uma linguagem poética, em busca de um “não-lugar” entre Moçambique e outras realidades. Os filmes de Lara foram selecionados para vários festivais, incluindo a Bienal de Dakar 2020. Ela foi selecionada para ColabNowNow – British Council Digital Arts Residence e recentemente selecionada para o Berlinale Talent/DocStation. Seu projeto Katalina, Kalunga, Karonga – Sea Waved Tales foi vencedor do Digital Lab Africa na categoria Arte Digital. Recentemente foi selecionada para Creative Producers Indaba, programa de desenvolvimento profissional do Realness Institute, em parceria com o EAVE, IFFR Pro e Instituto Sundance.

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Rosa Miranda (Brasil) é guionista, pesquisadora e realizadora. Formou-se em licenciatura em Cinema & Audiovisual pela UFF, sendo a primeira mulher negra no Brasil a conquistar este feito. Mestranda do Programa de pós-graduação em Cinema e Vídeo pela UFF, onde pesquisa Cinema Negro Feminino Brasileiro. Escreveu e realizou mais de 20 produções em curta-metragem. Criadora do Coletivo Kbça D’ Nêga, com produções voltadas para a resistência do povo negro. Participa da curadoria de diversos festivais no Brasil. Foi premiada no Festival EngeCine 2018 com Melhor Documentário por seu filme Lua. Ministrou oficinas de cinema em diversas escolas e palestras no Brasil e na Europa.

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Mediação: Gabriele Roza (Brasil) é jornalista multimídia formada pela PUC-Rio. Em 2019, dirigiu o documentário Enraizadas, com apoio da Secretaria do Estado de Cultura e da LIGHT, que investiga a ancestralidade negra a partir do uso das tranças. É repórter no data labe, um laboratório de narrativas periféricas guiadas por dados. Já foi editora do Jornal Nuvem Negra e repórter da Agência Pública. Também é cofundadora e conselheira do Mulheres Negras Decidem e conselheira titular do Museu da História e Cultura Afro-brasileira (MUHCAB).   

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20 de março

Retratos dos protagonismos femininos no cinema em português 

Uma conversa livre sobre diferentes protagonismos femininos no cinema dos países falantes da língua portuguesa, diante e por trás das câmeras, a partir dos trabalhos das realizadoras convidadas.

Link de transmissão: https://youtu.be/jKahtU-YCQE

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Cristina Ferreira Gomes (Portugal) é fundadora e diretora da produtora Mares do Sul. Está a realizar o documentário Rio de Onor, Outro Tempo. A estreia como realizadora foi com o documentário Mulheres ao Mar, com o qual recebeu o prémio Revelação no Festival Caminhos do Cinema Português, em 2002. O documentário seguinte, Carta de Chamada, recebeu menção honrosa para melhor documentário e também o prémio do público para melhor documentário no Festival Caminhos do Cinema Português de 2006. Seu doc mais recente, Os Últimos Dias, foi premiado como Melhor Documentário no 11o FESTin (2020(.

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Éthel Oliveira (Brasil) é documentarista, cineclubista e montadora. Estudou Ciências Sociais na Universidade Federal Fluminense, onde desenvolveu inúmeras pesquisas junto ao Laboratório do Filme Etnográfico com povos guaranis do Rio e de Mato Grosso do Sul. Por 10 anos residiu em Olinda, Pernambuco, onde foi atravessada por todo universo da cultura popular pernambucana e, junto de alguns grupos, desenvolveu projetos em torno da comunicação popular e dos direitos humanos. Seus últimos trabalhos são a curta-metragem Arremate (2017), longa-metragem Sementes, Mulheres Pretas no Poder (2020) e a Mostra Baobá de Cinemas Africanos do Recife, que terá sua segunda edição em 2021.

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Samira Vera Cruz (Cabo Verde) cresceu entre as cidades do Mindelo, Praia e Lisboa. Realizadora, produtora, editora e roteirista, estreou com a curta-metragem Buska Santu em 2016. Completou o curso de Film Studies e o minor de Global Communications na Universidade Americana de Paris, em 2013. Iniciou a sua vida profissional como jornalista na Agência Cabo-verdiana de Imagens (ACI). Em 2014, trabalhou na produtora audiovisual Muxima Filmes, em Luanda, Angola. De regresso a Cabo Verde, foi produtora executiva na Kriolscope, onde realizou o seu primeiro filme, Buska Santu. Em 2016, criou a sua própria produtora Parallax Produções, com a qual realizou sua primeira longa-metragem, Sukuru (2017) e a curta Hora di Bai. Em 2020 tornou-se coordenadora da Rede de Cinema e Audiovisual PALOP-TL.

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Mediação: Marina Luísa Silva (Brasil) é guionista e pesquisadora de elenco formada em Jornalismo pela PUC-Rio e pós-graduada pela IBMEC Rio. Atualmente integra o time de desenvolvimento e negócios da produtora Boutique Filmes (Rio de Janeiro), além de colaborar no desenvolvimento de projetos na Conspiração Filmes, Maria Farinha Filmes, Floresta Produções, Café Royale e PBA Cinema. Dentre os trabalhos para TV, destacam-se os programas Sem Censura (TV Brasil), Encontro com Fátima Bernardes (TV Globo), Que história é essa, Porchat? (GNT/Porta dos Fundos), Por um Respiro (Globoplay/Ocean Films) e Casa Libertadores (Fox Sports). Foi ganhadora do Prémio Cabíria 2019 na categoria argumento infantojuvenil, finalista do Prémio Diadorim 2019, além de ter sido selecionada para o 2° Laboratório de Narrativas Negras da FLUP – Festa Literária das Periferias (2018). 

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27 de março

Narrativas para além dos idiomas: comunicação não-verbal e diálogo intercultural

Uma conversa livre sobre experiências em trabalhos que ultrapassam as fronteiras narrativas e fronteiras da comunicação através do idioma.

Link de transmissão: https://youtu.be/YXUEdxuKgFs

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Ivan de Angelis (Brasil), com formação em cinema (UNESA), história (UFRJ) e mestrando em filosofia na UFF, atua há 18 anos como montador, diretor, roteirista e fotógrafo. Realizou curtas premiados, documentários, vídeos institucionais. Fotografou e editou programas para a TV. Seu último curta, Abismo, foi premiado em diversos festivais.

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Marina Pessanha (Brasil) é formada em Jornalismo e fez Mestrado em Documental Creativo pela Universidad Autonoma de Barcelona. Marina é roteirista e diretora de documentários e programas de TV. Realizou programas como Tira Onda (MultiShow) e Esquinas (Canal Brasil). No cinema, realizou filmes como Gladys, El Marco e Irmãos Grael. Marina também atua como curadora de mostras de cinema, tendo realizado as retrospectivas O Novo Cinema Pernambucano, Barbara Hammer e o Cinema Experimental Lésbico, Surrealismo e Vanguardas e SCORSESE.

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Nuno Barreto (Angola) fundou em 2014 a não-produtora Huilana Filmes Sem Futuro (FsF) com o objetivo de elaborar experiências cinematográficas com a comunidade artística do Lubango e, em particular, com os grupos de teatro da cidade. Desde a sua criação a FsF realizou mais de 10 curtas-metragens, 6 videoclipes e 12 sketches sátiro-humorísticos integrados no projeto Mbuanjaria. Os Filmes Sem Futuro participaram em mais de 30 festivais internacionais de cinema um pouco por todo o mundo.

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Mediação: Sérgio Franklin Assis (Brasil) é jornalista da Asduerj (Sindicato dos Docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Uerj) e Mestre em Comunicação pelo PPGCOM da Universidade Federal Fluminense (UFF), área de concentração: Estudos do Cinema e do Audiovisual. Neste segmento, publicou os artigos “Auterives Maciel Imagem-Pensamento: Deleuze e a função pedagógica do cinema (Estudos da Língua(gem), 2014)” e “O vermelho e o negro: impasse moral ou crise de representação? Amores Perros e outros bichos” (Revista Sinopse, 2002). Integra também o Projeto de Extensão Cineclube Feijão com Arroz, do Instituto de Nutrição da Uerj.

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FICHA TÉCNICA

  • Programação de Filmes | Lea Teixeira e Adriana Niemeyer – FESTin
  • Direção Geral | Luana Dias
  • Produção Executiva | Cristiana Giustino
  • Assessoria de Imprensa | Verônica Martins (Texto & Café Comunicação) e Luana Dias (Casa da Gente)
  • Gestão de Redes Sociais | Suzana Moura
  • Design e Assessoria Técnica | Andrei Aguiar
  • Programação Site | NERD Etcetera
  • Tradução em LIBRAS dos debates | Alex Sandro Lins
  • Tradução em LIBRAS e LSE de filmes | Jadson Abraão
  • Realização | Casa da Gente Produções
  • Correalização | ASCULP e FESTin

Agradecimentos | Gabriele Roza, Letícia Santanna, Márcia Ramos, Marina Luísa Silva, Sérgio Franklin Assis, Thiago Guimarães.