Júri Oficial’16
A sétima edição do FESTin traz as habituais secções de competição de longas-metragens, curtas e documentários, avaliadas pelo júri oficial e pelo voto do público. O júri deste ano será composto por:
Júri da Competição de Longas
Filipe Henriques
Filipe Henriques, realizador e argumentista, nasceu em Bissau, em 1979. Estudou cinema na Universidade Lusófona em 2001. Trabalhou na Plural Entertainment como sonoplasta, tendo feito várias novelas, nomeadamente Meu Amor, vencedor de um Emmy. Tem no currículo várias curtas-metragens e a longa-metragem O Espinho da Rosa, detentor de 9 prémios internacionais e exibido no FESTin 2014.
José Carlos de Oliveira
Cineasta e romancista, foi co-coordenador e professor na universidade, é gestor e activista na contribuição para a produção jurídica na área do Cinema para a convergência com a UE. Diplomado em fotografia no IADE/UNESCO, cursou Cinema em Londres e diplomou-se depois em Cinema, Televisão e Publicidade nos SCE. Foi repórter cinematográfico na Unidade de Produção Estrela Vermelha, realizou e produziu Cinema, Publicidade e Cinema para TV. Dirige a empresa Marginalfilmes, argumentista e realizador dos filmes Inês de Portugal, O Dragão de Fumo, Preto e Branco e Quero Ser Uma Estrela, entre outros. Vice-Presidente da ARCA, Vice-Presidente da Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas, cronista na Imprensa diária e semanal. Lançou em 2016 o seu primeiro romance pela LeYa, D. Afonso Henriques – O Primeiro Herói.
Halder Gomes
Halder Gomes, 49, nasceu em Fortaleza e viveu sua infância em Senador Pompeu, sertão central do Ceará. Formado em Administração deEmpresas e Pós-Graduado em Marketing pela UNIFOR, Universidade de Fortaleza, mestre em Taekwondo, Artista Plástico e surfista, Halder iniciou sua carreira no cinema como duplo de filmes de artes marciais, em Los Angeles, na década de 90. Em 2013 lançou o fenómeno de bilheteira Cine Holliúdy – filme mais visto no Ceará em todos os tempos e sucesso de festivais no Brasil e exterior, incluindo o FESTin.
Júri da Competição de Documentários
Hugo Gomes
Jornalista freelancer e crítico de cinema registado na Online Film Critics Society, dos EUA, começou o seu percurso ao escrever no blogue Cinematograficamente Falando, tendo colaborado para os sites C7nema, Kerodicas e Repórter Sombra – para além da Nisimazine, a publicação oficial da NISI MASA – European Network of Young Cinema. Foi um dos programadores da edição de 2015 do FEST – Festival de Novos Realizadores de Espinho. Atualmente cobre uma vasta gama de festivais, quer nacionais, quer internacionais, como Cannes e San Sebastián.
Adriana Barroso Botelho
Documentarista e curadora de artes visuais, a brasileira Adriana Botelho pesquisa a imagem, seus suportes e linguagens. É formada pelo Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura do Ceará em Dramaturgia, com especialização em roteiro e realização audiovisual. Professora na Universidade Federal do Cariri e aluna de doutoramento em Artes na Universidade de Lisboa. Integra o projeto de extensão Cine Arte Clube, na Universidade Federal do Cariri.
Nina Vigon Manso
Antropóloga e cientista social, desenvolve trabalho na área de combate à pobreza e exclusão social, migrações, refugiados, cooperação e desenvolvimento, sendo também especialista em vítimas de crime. Paralelamente, desde cedo ingressou na área das artes através da música. Formada em Canto pelo Conservatório Nacional de Lisboa, atua também no teatro. É cronista no P3 – Jornal Público e colabora noutros espaços de escrita criativa. É investigadora académica na área da alimentação como ponto de ligação e ruptura entre as pessoas – social, cultural, etc., como uma ferramenta de comunicação, poder e empoderamento.”
Júri curtas
Raquel Pacheco
Raquel Pacheco é graduada em Cinema pela UFF – Universidade Federal Fluminense, mestre e doutora em Ciências da Comunicação pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa e especialista em Cinema e Educação. É autora do livro Jovens, Media e Estereótipos. Diário de Campo Numa Escola Dita Problemática, Livros Horizontes (2009), de alguns capítulos de livro e artigos científicos sobre o tema. Atua desde 1996 na área do cinema e como docente/professora/formadora na área do Cinema e Educação e da Educação para os Media/Mídia e Educação. Também é diretora da Rede Media e Literacia http://medialiteracia.wix.com/medialiteracia
Clemente Tsamba
Nascido em Maputo, Moçambique, desde cedo participou em projetos relacionados com as artes performativas, como as danças de rua, a música tradicional e o teatro comunitário. Vem à Portugal em 2001, para integrar o projeto “Xtórias”, uma performance baseada em contos Macondes, tribos do norte de Moçambique e contos tradicionais alentejanos produzido pelo Arte pública e dirigido pela encenadora Gisela Cañamero. Estreou como criador/intérprete em Magia Negra, um monólogo baseado na literatura moçambicana, que veio a representar Moçambique no Festival de Teatro de Teresina no Piauí, com passagem por Salvador da Bahia – Brasil.
Carlos Paca
Natural de Luanda, Angola. Estudou na Academia de TV e Cinema de Lisboa. Estreou-se profissionalmente ao lado de José Pedro Gomes e Pedro Laginha com a peça Laranja Azul. Atuou no Teatro Aberto, Teatro Nacional São João do Porto, Teatro Meridional, Teatro da Barraca. Tem dividido a sua carreira entre a TV, teatro e cinema. Trabalhou em Bollywood, indústria de cinema indiano e na televisão pública de Angola entre 2011 e 2015.
Júri de Imprensa (longas-metragens de ficção)
AISHA RAHIM
Aisha Rahim é jornalista, crítica e programadora de cinema. Atualmente é programadora do Festival des 3 Continents, em Nantes, França. Fez parte do jornal Sol entre 2009 e 2015, onde escreveu sobre cultura, viagens e lazer, assinando crítica de cinema ao longo de quatro anos. Foi assistente de realização de Rui Simões. Trabalhou na Real Ficção, produtora de cinema ligada às artes e aos países da lusofonia, na qual fez pesquisa e escrita de projetos de documentário, distribuição de filmes em circuito alternativo e coordenação de comunicação. Colaborou com o festival de cinema IndieLisboa e o Doc’s Kingdom.
JORGE PINTO
Jorge Pinto é atualmente crítico e jornalista. A sua vida no mundo do cinema começou em 1990, num longo período onde exerceu funções comerciais, de marketing e institucionais no seio da indústria. Em 2008 entrou para os quadros da revista Premiere e em 2011 esteve presente no primeiro número da revista de cinema Total Film, mas regressou à Premiere para assumir a direção da revista. Em 2012 fundou a revista Metrópolis, um espaço criado e pensado por críticos e jornalistas profissionais de Portugal e Brasil. A Metrópolis é a única revista profissional dedicada à análise e divulgação do cinema em Portugal.
SARA AFONSO
Neste momento, assume a coordenação editorial de vários projetos de imprensa, em áreas tão diferentes como surf, corrida, cozinha, vida selvagem, alimentação saudável e livros para colorir. Foi diretora da revista Empire a partir de 2011, período onde também comentou os Oscares para a TVI e foi júri em festivais de cinema nacionais. Foi chefe de redação da Revista Connect, dirigiu a revista Casa Digital, também dedicada ao universo da tecnologia e ao conceito de casa inteligente e, dois anos passados, assumiu a liderança de alguns projetos da Disney para um público mais infantil.