Júri’18
Júri das Longas
Solveig Nordlund nasceu em Estocolmo, mas viveu e trabalhou em Portugal mais de 30 anos. Trabalhou em cinema e televisão mas também em teatro onde trabalhou como produtora e realizadora. Em 2012 voltou para a Suécia e de momento vive na Costa Alta no norte da Suécia. Começou a sua carreira como assistente de realização e editora, trabalhando em filmes do Manoel de Oliveira, Alberto Seixas e João César Monteiro. Estudou cinema em Londres e em Paris. Começou a realizar vários documentários para a televisão Portuguesa e Sueca, tal como curtas e longas metragens apresentados e premiados em Locarno, Rome, Mar del Plata, Rotterdam,Montréal, São Paulo, New York e Stockholm entre muitos outros festivais.
Camilo Cavalcante nasceu em Recife e trabalha desde de 1995 como roteirista, produtor e diretor. Realizou 14 curtas-metragens em múltiplos suportes e formatos, entre eles O VELHO, O MAR E O LAGO (2000); RAPSÓDIA PARA UM HOMEM COMUM (2003); AVE MARIA OU MÃE DOS SERTANEJOS (2009) pelos quais recebeu mais de 120 prémios. Produziu e dirigiu duas temporadas da série de TV OLHAR , que foram exibidas pelo Canal Brasil. Também roteirizou e dirigiu as séries ÍNDIOS NO BRASIL (2017) e ANJOS HUMANOS (2018), exibidas pela Rede de Tv´s Públicas, e LUZ DO SERTÃO – CEM ANOS DE LUIZ GONZAGA (2013) para a Rede Globo NE.
Em 2014, lançou A HISTÓRIA DA ETERNIDADE, seu primeiro longa-metragem, que recebeu 27 prémios em festivais no Brasil e no exterior. Actualmente está finalizando o documentário BECO e a ficção KING KONG EM ASUNCIÓN.
Nasceu em Moçambique (1961) e fez os seus estudos no Rio de Janeiro e em Los Angeles. É um dos mais conhecidos argumentistas portugueses, escrevendo para televisão, teatro e cinema e atuando também como formador. Contratado pela TVGlobo desde 2010, foi distinguido como melhor autor no Portuguese Brazilian Awards pela sua primeira novela a solo, “Boogie Ogie”.Está a adaptar para o cinema o seu livro “Doces Tormentas”.
Júri dos Documentários
Natural da Ilha do Sal, Cabo Verde.
Frequentou a Escola de Artes Decorativas António Arroio, onde fez os Cursos Geral de Artes Visuais, e Complementar de Imagem.
Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Ingleses), pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa.
Pós-graduado em Ciências da Educação (UNL) e Relações Interculturais (Universidade Aberta).
Lecionou Trabalhos Manuais, Educação Visual e, posteriormente, Português e Inglês.
Colaborou no diário “O Europeu”, com crónicas e recensões críticas, designadamente de livros de autores caboverdeanos.
Tipo de fotografia a que se dedica (com mais frequência): Retrato, eventos, espectáculos, fotografia de viagem, foto-reportagem, colaboração com publicações.
Ricardo Gross (n. 1970) Licenciado em Argumento pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Fez crítica de cinema em jornais, revistas, blogues e sites especializados. Foi ator em filmes de Sandro Aguilar, Pedro Caldas, Miguel Gomes, Bruno Lourenço e Eugène Green. É redator da Agenda Cultural de Lisboa. Alguns textos seus fazem parte do livro O Cinema Não Morreu: Crítica e Cinefilia À pala de Walsh (Linha de Sombra).
Júri das Curtas
Guionista e realizador, Danilo Godoy estreitou seus laços profissionais com Portugal a partir de 2015 quando foi premiado no concurso GUIÕES com Sobrevoos. Participou também em 2016 no laboratório PLOT em São João da Madeira com o mesmo projecto, sua estreia em longas metragens de ficção, que se encontra actualmente em fase de captação de recursos. Actualmente em Portugal desenvolve o guião para uma série de TV.
Como realizador recebeu em 2012 o Prémio Estímulo de Curta-Metragem em São Paulo com o filme Minhas piores lembranças do fim do mundo são aquelas que não guardei nem por um segundo. O filme recebeu seu primeiro prémio internacional em York (UK), foi também selecionado para festivais nos Emirados Árabes, Colômbia, México e Brasil.
Ao lado de Alexandre Escanfella (fotógrafo), Isabel Imbasahy (produtora) e Thaís Gregório (produtora), Danilo comanda o SEGUNDA SEGUNDA em São Paulo desde março de 2015.
1990, Lisboa, Portugal. Licencia-se em Som e Imagem na ESAD.CR, com distinção. É mestrando no Conservatório Nacional de Cinema (ESTC).Participa em vários workshops em Portugal e no estrangeiro com técnicos e realizadores como: Jean Paul Mugel, Joaquim Pinto, Chris Price, Zilnik, Albert Serra, Ujica …etc Trabalha desde 2011 em realização, produção e montagem com: João Viana, Feldman, Benard da Costa, Manuel Mozos, etc. Água para Tabatô, a sua primeira experiência, teve estreia mundial no reconhecido Festival de Documentários de Jihlava em 2014. Não é transmontano mas vive como se fosse.
ULIKA Nasceu em Angola. Licenciada em Comunicação e Cultura pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2006) e em Filosofia pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (1999), iniciou o seu percurso profissional ligada à comunicação em 2000. Consultora de Comunicação e Relações Públicas. Em 2014, depois de trabalhar em vários projectos de produção, arrisca o interface música e cinema e realiza o documentário Yetu – A Nossa Música, totalmente financiado pelo Banco de Desenvolvimento com o apoio do Ministério da cultura de Angola, Rádio Nacional de Angola, TV Publica de Angola e União Nacional de Artistas e Compositores.
Júri da Crítica
Nascido em Lisboa em 1975, Jorge Pereira começou a escrever sobre cinema para diversas publicações na Internet em 1995, tendo fundado o site C7nema em 2002, no qual é Diretor Geral e Editor Chefe até hoje. Para além da escrita, teve ainda programas ligados à música e ao cinema em rádios universitárias, quer na Universidade Autónoma (2011-12), quer na Faculdade de Ciências Sociais e Humana (1998), onde se formou em Geografia (2000). Colaborou ainda na programação do Fest – Festival Novos Realizadores | Novo Cinema entre 2012 e 2014, função que voltou a assumir em 2018.
Depois de uma primeira experiência na universidade, onde formara um cineclube, e de dirigir a revista Cinematógrafo, começou a escrever para jornais e revistas em 1986, começando pelo saudoso O Jornal e pouco depois pelo Se7e. Desde então colaborou com inúmeras publicações, estando neste momento a escrever para o Jornal de Notícias. Professor de História do Cinema na Universidade Moderna, foi programador e comissário de mostras de cinema português e conferencista. É autor de “Melhores Filmes, Melhores Cineastas”, “À Conversa com os Senhores dos Anéis” e “MOTEL/X 10 Anos de Terror”. Membro da FIPRESCI, foi Júri da Crítica em Cannes, Berlim e outros festivais. Foi também júri no Festróia, Fantasporto, IndieLisboa, Algarve, Avanca, Arroios.
Pablo Villaça é escritor e crítico de Cinema desde 1994. Em 1997, fundou o Cinema em Cena, site do gênero mais antigo da Internet brasileira. Roteirizou e dirigiu dois curtas, “A_ética” e “Morte Cega”, é autor de dois livros (“O Cinema Além das Montanhas” e “Os Filmes da Sua Vida Têm Muito Mais para Contar”) e também colaborador dos livros “Os 100 Maiores Filmes Brasileiros” e “Documentário Brasileiro – 100 Filmes Essenciais”. Desde 2009, ministra cursos sobre Teoria, Linguagem e Crítica cinematográficas, somando mais de 4.000 alunos desde 2009 em todas as regiões do Brasil. Pode ser encontrado também no twitter em @pablovillaca.
Doutorado em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem mestrado na mesma área e pela mesma faculdade. Deu aulas em Cursos Livres concebidos por si em colaboração com colegas do cinema e da fotografia. Escreveu artigos e participou em colóquios sobre cinema, fotografia e filosofia da imagem. Organizou ciclos de cinema e debates. Realizou vídeos, ensaios audiovisuais e a curta-metragem Lugar/Vazio (2010). Publicou em 2017 os livros Fotografia e Cinema Moderno: Os Cineastas Amadores do Pós-guerra (Edições Colibri) e, em co-edição com Carlos Natálio e Ricardo Vieira Lisboa, O Cinema Não Morreu: Crítica e Cinefilia À pala de Walsh (Linha de Sombra). É co-editor do site À pala de Walsh.